Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 596
Filter
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e05092023, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534191

ABSTRACT

Resumo Propõe-se avaliar a incompletude e a tendência temporal do preenchimento do campo raça/cor das doenças e agravos mais prevalentes na população negra nos Sistemas de Informação em Saúde do Brasil, 2009-2018. Trata-se de estudo ecológico de tendência temporal e múltiplos grupos. Foi adotada a classificação de Romero e Cunha (2006) para análise da incompletude e utilizados dados secundários do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, Sistema de Informações Hospitalares e Sistema de Informações sobre Mortalidade do Brasil e regiões brasileiras, calculada a proporção de subnotificação e a tendência temporal, utilizando o modelo de regressão linear simples, com correção Prais-Winsten (p-valor<0,05). Excetuando-se os registros de mortalidade por causas externas (excelente), tuberculose (bom) e mortalidade infantil (regular), todos os registros apresentaram escore ruim. Observou-se tendência decrescente da proporção de incompletude. A análise por região mostrou que as maiores médias de incompletude foram registradas na região Norte (30,5%), Nordeste (33,3%) e Centro-Oeste (33,0%). As regiões Sudeste e Nordeste foram as que mais apresentaram tendência decrescente. Os resultados visam ampliar a visibilidade acerca das implicações do preenchimento do campo raça/cor para a equidade em saúde.


Abstract This ecological study of time trends and multiple groups evaluated incompleteness in the race/colour field of Brazilian health information system records and the related time trend, 2009-2018, for the diseases and disorders most prevalent in the black population. The Romero and Cunha (2006) classification was applied in order to examine incompleteness using secondary data from Brazil's National Notifiable Diseases System, Hospital Information System and Mortality Information System, by administrative regions of Brazil, while percentage underreporting and time trend were calculated using simple linear regression models with Prais-Winsten correction (p-value<0.05). All records scored poorly except those for mortality from external causes (excellent), tuberculosis (good) and infant mortality (fair). An overall downward trend was observed in percentage incompleteness. Analysis by region found highest mean incompleteness in the North (30.5%), Northeast (33.3%) and Midwest (33.0%) regions. The Southeast and Northeast regions showed the strongest downward trends. The findings intended to increase visibility on the implications of the race/color field for health equity.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e11862023, 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534194

ABSTRACT

Abstract The incidence of premature birth has increased worldwide, unequally distributed by race/ethnicity. Racism generates economic inequalities, educational disparities, and differential access to health care, which increases the risk of preterm birth. Thus, this study aimed to evaluate the factors associated with preterm birth and racial and ethnic disparities in premature birth among pregnant women attending prenatal care at the Brazilian Unified Health System health units in the urban area of Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brazil. This study used data from 938 pregnant women aged between 18 to 45 years within the NISAMI prospective cohort. Premature birth prevalence was 11.8%, with a higher prevalence among black than non-black women (12.9% versus 6.0%, respectively). Maternal age between 18 and 24 years was the only factor associated with premature birth. A higher risk of premature birth was found among black women than non-black women (RR 3.22; 95%CI 1.42-7.32). These results reveal the existence of racial and social inequalities in the occurrence of premature birth.


Resumo A incidência de parto prematuro tem aumentado em todo o mundo, distribuída de forma desigual por raça/etnia. O racismo gera desigualdades econômicas, disparidades educacionais e acesso diferenciado à saúde, o que aumenta o risco de parto prematuro. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar os fatores associados à prematuridade e disparidades raciais e étnicas no parto prematuro entre gestantes atendidas durante o pré-natal em unidades de saúde do Sistema Único de Saúde na zona urbana de Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brasil. Este estudo utilizou dados de 938 mulheres grávidas com idade entre 18 e 45 anos dentro da coorte prospectiva do NISAMI. A prevalência de prematuridade foi de 11,8%, sendo maior entre as negras do que entre as não negras (12,9% versus 6,0%, respectivamente). A idade materna entre 18 e 24 anos foi o único fator associado ao parto prematuro. Foi encontrado maior risco de prematuridade entre as mulheres negras do que entre as não negras (RR 3,22; IC95% 1,42-7,32). Esses resultados revelam a existência de desigualdades raciais e sociais na ocorrência do parto prematuro.

4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(9): 2511-2517, Sept. 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505959

ABSTRACT

Resumo O presente ensaio tem o intuito de problematizar as iniquidades em saúde, a partir da análise da violência obstétrica direcionada às mulheres negras. Pressupomos que o racismo institucional é chave interpretativa importante para compreender a dinâmica de violências raciais. Adotamos como metodologia, para evidenciar o racismo enfrentado cotidianamente por mulheres negras nos serviços de saúde, a análise descritiva de duas reportagens publicadas no site do G1. Constatamos que o racismo é (re)produtor de negação de direitos, do não acesso aos serviços de saúde, da produção da morte e da não efetivação do Bem Viver para as famílias negras, e isso vem sendo colocado através da produção e reprodução do sofrimento, da violência e do racismo em suas mais diversas expressões. Nessa dinâmica, a efetivação da Política Nacional de Saúde Integral da população negra é mecanismo importante de enfrentamento ao racismo em saúde.


Abstract This essay debates health inequalities by analyzing obstetric violence directed at Black women. We assume that institutional racism is an important interpretive key to understanding the dynamics of racial violence. We adopted the descriptive analysis of two stories published on the G1 website as a methodology to highlight the racism faced daily by Black women in health services. We found that racism (re)produces the denial of rights, non-access to health services, production of death, and non-realization of Good Living for Black families, and this is evidenced by producing and reproducing suffering, violence, and racism in its most diverse expressions. In this dynamic, implementing the National Comprehensive Health Policy for the Black population is an important mechanism for confronting racism in health.

5.
Rev. chil. nutr ; 50(4)ago. 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515194

ABSTRACT

Con 3 de cada 4 personas viviendo con sobrepeso u obesidad, la prevalencia de IMC elevado en Chile es de las más altas del continente, mostrando un patrón de distribución inequitativo mediado por determinantes estructurales que modelan el comportamiento en salud (seguridad social, nivel socioeconómico, educación, género, entre otros). Las características socioeconómicas del país, nación de ingresos altos con marcada inequidad, son poco comunes y representan un desafío adicional a la hora de diseñar intervenciones en salud. Una alta concentración de riqueza permite ser clasificado como país de ingresos altos aun cuando la mayor parte de la población pertenecería a una clase social vulnerable, cuyos ingresos se ven acompañados de recursos sociales y simbólicos que dificultan doblemente la adopción de un "estilo de vida" saludable. A pesar de las múltiples estrategias nutricionales implementadas, la prevalencia de sobrepeso y obesidad continúa en aumento. Se postula como gran responsable al insistente uso de modelos basados en elección y responsabilidad individual, que buscan modificar factores de riesgo conductuales (sedentarismo y alta ingesta calórica) sin neutralizar los determinantes estructurales que predisponen esa conducta. Favorablemente, la última Política Nacional de Nutrición reconoce la "determinación social de la alimentación", representando un cambio de paradigma que confiere cierto optimismo y cuya eficacia deberá ser evaluada en los próximos años.


With 3 out of 4 people living with overweight or obesity, the national prevalence of high BMI is among the highest on the continent, thus showing an inequitable distribution pattern mediated by structural determinants that shape health behavior (social security, socioeconomic status, education, gender, among others). The socioeconomic features of the country, a high-income nation with marked inequity, are unusual and represent an additional challenge when designing health interventions. A high concentration of wealth allows it to be classified as a high-income country even though most of the population would belong to a vulnerable social class, whose income is accompanied by social and symbolic resources that make it doubly challenging to adopt a healthy "lifestyle". Despite the multiple nutritional strategies implemented, the prevalence of overweight and obesity continues to increase. The insistent use of models based on individual choice and responsibility, which seek to modify behavioral risk factors (sedentary lifestyle and high caloric intake) without neutralizing the structural determinants predisposing this behavior, is postulated as highly responsible. Favorably, the latest National Nutrition Policy recognizes the "social determination of food", representing a paradigm shift that confers some optimism and whose effectiveness has to be evaluated in the coming years.

6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(7): 2099-2108, jul. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447851

ABSTRACT

Resumo O objetivo foi verificar a evolução da implementação do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) nos municípios da região Sul do Brasil, de 2008 a 2019, sob à luz da hipótese da equidade inversa. Estudo ecológico considerando 1.188 municípios do Sul do Brasil. As análises foram separadas por estado, com os municípios divididos em quartis de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Renda. Foi calculado o percentual acumulativo de implementação do NASF-AB no período e a desigualdade entre Q1 (mais rico) e Q4 (mais pobre) verificada por medidas de desigualdade absoluta e relativa. No Paraná o Q1 apresentou maior cobertura do NASF-AB do que o Q4 e, apesar da desigualdade ter reduzido ao final do período, ainda estava bem demarcada, seguindo padrão "top inequality". Em Santa Catarina ocorreu o que prevê a hipótese, com aumento das desigualdades no início e posterior redução quando já existia NASF-AB em cerca de 90% dos municípios do Q1, caracterizando "botton inequality". No Rio Grande do Sul a hipótese foi refutada ao observar, a partir de 2014, maior implementação no Q4 em relação ao Q1.


Abstract The present study aimed to analyze the evolution of the implementation of Family Health and Primary Health Care Expanded Support Centers (NASF-AB, in Portuguese) in the municipalities of Southern Brazil, from 2008 to 2019, in light of the inverse equity hypothesis. This was an ecological study, considering 1,188 municipalities of Southern Brazil. The analyses were separated by state, with municipalities divided into quartiles of Municipal Human Development Index - Income (MHDI-Income). Our study calculated the cumulative percentage of the implementation of NASF-AB within the given period and the inequality between Q1 (richest) and Q4 (poorest), assessed by the absolute and relative inequality measures. In Paraná, Q1 presented a higher coverage of NASF-AB than did Q4, and, although the inequality had decreased at the end of the period, it was still quite distinct, according to the "top inequality" pattern. In Santa Catarina, the predictions of the hypothesis were confirmed, with inequalities found in the beginning of the period and a near 90% decline once NASF-AB had been implemented in the municipalities of Q1, characterizing the "bottom inequality" pattern. In Rio Grande do Sul, the hypothesis was refuted observing that since 2014 there was a greater implementation in Q4 as compared to Q1 was observed.

7.
Gac. méd. Méx ; 159(2): 113-118, mar.-abr. 2023. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430393

ABSTRACT

Resumen Antecedentes: Se ha demostrado que el impacto de la diabetes mellitus se expresa de manera diferenciada entre los grupos sociales. Objetivo: Estimar las brechas en la desigualdad en la mortalidad por diabetes mellitus a través de medidas absolutas y relativas según distribución geográfica y condiciones sociales. Material y métodos: Se analizaron las muertes registradas en México por diabetes mellitus entre 2010 y 2019 y se calcularon las mediciones de desigualdad a nivel estatal por sexo. Resultados: La tasa de mortalidad nacional por diabetes mellitus ajustada por edad mostró un incremento durante el periodo estudiado. Conclusión: Las desigualdades presentes en la mortalidad por diabetes deben considerarse para el diseño de estrategias de salud.


Abstract Background: The impact of diabetes mellitus has been shown to be differentially expressed between social groups. Objective: To estimate inequality gaps in diabetes mellitus mortality through absolute and relative measures according to geographic distribution and social conditions. Material and methods: Diabetes mellitus-related deaths recorded in Mexico between 2010 and 2019 were analyzed, and inequality measurements at the state level were calculated by gender. Results: National age-adjusted diabetes mellitus mortality rate showed an increase during the study period. Conclusion: The inequalities present in diabetes mortality should be considered for the design of health strategies.

8.
Article | IMSEAR | ID: sea-217398

ABSTRACT

Introduction: Determinants of health are divided into four types, such as “Biological-Psychological-Environmental-Social Determinants”. The social determinants of health include gender disparities, economic status, ethnicity, race, geographic isolation, or having a specific health condition. Moreover, the social deter-minants are interdependent and interrelated with one another. There can also be a primary determinant that affects the other determinants. For example, educational level of the patients is associated with knowledge and awareness of eye care and its conditions. However, education might have a different effect than income in should be access of eye care when needed. Methodology: The study is mainly dependent on secondary data analysis. Results: The primary objective of the study is to illustrate the sociological aspects of visual impairment-related inequities and to identify the social determinants of visual impairments and disparities in India. An-other aim of the paper is to present a deeper understanding of how inequities impact the incidence of visual impairment and blindness based on the social determinants of health. The present study adopts the ecological and Commission on Social Determinants of Health (CSDH) framework 2008. We reaffirm the fact that inequi-ties negatively affect the visual impairment and blindness conditions. The national health policies should take into account the social determinants of visual impairment in their policies relating to comprehensive eye care. Social and economic factors are connected with health and welfare; those socio-economic inequalities con-tribute to health inequalities. For reducing the health inequalities around the world, we need effective policy implementation and proper fund pools. Furthermore, committed action on societal determinants of health, sufficient human resources are also necessary to control the health disabilities, include visual impairment

9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(3): 771-784, Mar. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421209

ABSTRACT

Resumo O artigo tem como objetivo estimar a incidência e o agravamento do problema de coluna (PC) durante a primeira onda da COVID-19 no Brasil, bem como investigar os fatores demográficos, socioeconômicos e as mudanças nas condições de vida associadas. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos, realizada entre abril e maio de 2020, como fonte de dados. Estimou-se o número e a distribuição dos entrevistados que desenvolveram PC e a dos que tiveram agravamento no problema preexistente, seus intervalos de 95% de confiança e o teste qui-quadrado de Pearson. Estimou-se também a razão de chance de desenvolver PC ou ter piora de problema preexistente por meio de modelos de regressão logística múltipla. O PC preexistente foi reportado por 33,9% (IC95% 32,5-35,3) dos entrevistados e mais da metade (54,4%; IC95% 51,9-56,9) teve piora do quadro. A incidência cumulativa de PC na primeira onda da pandemia foi de 40,9% (IC95% 39,2-42,7). Ser mulher, o aumento percebido do trabalho doméstico e o sentimento frequente de tristeza ou depressão foram associados a ambos os desfechos. Os fatores socioeconômicos não foram associados a nenhum dos desfechos. A alta incidência e agravamento do PC durante a primeira onda revelam a necessidade de estudos em períodos mais recentes, dada a longa duração da pandemia.


Abstract The article aims to estimate the incidence and worsening of back pain (BP) during the first wave of COVID-19 in Brazil, as well as to investigate demographic, socioeconomic factors and associated changes in living conditions. ConVid - Behavior Research, applied between April and May 2020, was used as data source. The number and distribution of respondents who developed BP and those who had a worsening of the preexisting problem, their 95% confidence intervals and Pearson's Chi-square test were estimated. The odds ratio of developing BP or worsening a preexisting problem was also estimated using multiple logistic regression models. Pre-existing BP was reported by 33.9% (95%CI 32.5-35.3) of respondents and more than half (54.4%; 95%CI 51.9-56.9) had worsened. The cumulative incidence of BP in the first wave of the pandemic was 40.9% (95%CI 39.2-42.7). Being a woman, the perceived increase in housework and the frequent feeling of sadness or depression were associated with both outcomes. Socioeconomic factors were not associated with any of outcome. The high incidence and worsening of BP during the first wave reveal the need for studies in more recent periods, given the long duration of the pandemic.

10.
Rev. adm. pública (Online) ; 57(1): 0-0168, jan.-fev. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1431417

ABSTRACT

Resumo O presente artigo compara os modelos e as desigualdades territoriais no financiamento de duas políticas sociais pilares do estado de bem-estar social e com alto grau de descentralização territorial na Espanha e no Brasil: educação e saúde. A análise utiliza bibliografia especializada, legislação nacional e documentos governamentais para descrever as políticas e seus mecanismos de financiamento. Dados fiscais são usados para apresentar os gastos e analisar as desigualdades dos governos subnacionais no financiamento da educação e da saúde nos dois países. A conclusão é que a experiência espanhola apresenta elevado nivelamento de gastos em saúde e educação nas comunidades autônomas do regime comum, com patamares menores de desigualdade que o observado nos estados e municípios brasileiros. O resultado espanhol é decorrente de um processo incremental de aperfeiçoamento do federalismo fiscal, que culminou em um modelo marcado pela priorização e solidariedade territorial no financiamento das políticas sociais. Esse modelo é uma referência para a análise e discussão do caso brasileiro, que configurou seu federalismo fiscal com pouca preocupação em conciliar eficiência e equidade na distribuição dos recursos entre os entes governamentais, mas apresentou avanços importantes em reformas no financiamento da educação e da saúde.


Resumen El artículo compara los modelos y las desigualdades territoriales en la financiación de dos políticas sociales que son pilares del estado de bienestar y con un alto grado de descentralización territorial en España y Brasil: la educación y la sanidad. El análisis utiliza literatura especializada, legislación nacional y documentos gubernamentales para describir las políticas y sus mecanismos de financiación. Los datos fiscales se utilizan para analizar las desigualdades de los gobiernos subnacionales en la financiación de la educación y la sanidad en ambos países. La conclusión es que la experiencia española muestra una alta nivelación del gasto en salud y educación en las comunidades autónomas de régimen común, con niveles de desigualdad inferiores a los observados en los estados y municipios brasileños. El resultado español es fruto de un proceso de mejora y perfeccionamiento del federalismo fiscal que culminó en un modelo marcado por la priorización y la solidaridad territorial en la financiación de las políticas sociales. Este modelo es una referencia para el análisis y la discusión del caso brasileño, que ha configurado su federalismo fiscal con poca preocupación por conciliar la eficiencia y la equidad en la distribución de los recursos entre las entidades gubernamentales, pero que ha presentado importantes avances en las reformas de la financiación de la educación y la sanidad.


Abstract The article compares the patterns and territorial inequalities in the funding of two social policies that are pillars of the welfare state and present a high degree of territorial decentralization in Spain and Brazil: education and health. The analysis uses specialist literature, national legislation and government documents to describe the policies and their financing mechanisms. Fiscal data are used to analyze subnational government inequalities in the funding of education and health in both countries. The conclusion is that the Spanish experience has significantly leveled spending on health and education between the autonomous communities of common regime, with lower levels of inequality than those observed in Brazilian states and municipalities. The Spanish result derives from an incremental process of improvement of the country's fiscal federalism, which culminated in a model marked by prioritization and territorial solidarity in the funding of social policies. This model is reference for the analysis and discussion of the Brazilian case, which has configured its fiscal federalism with little concern for reconciling efficiency and equity in the distribution of resources between subnational governments, but which has presented important advances in the reforms of education and health funding.


Subject(s)
Public Policy , Socioeconomic Factors , Spain , Brazil , Health , Education
11.
Rev. bras. estud. popul ; 40: e0244, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-1521754

ABSTRACT

Resumo O Brasil é um país marcado por forte desigualdade socioeconômica entre as regiões, que, por sua vez, se traduz em diferenciais regionais de mortalidade. Para um bom monitoramento desses diferenciais, é importante uma análise não apenas dos níveis médios de mortalidade, mas também da variação da idade à morte na população. Esse artigo analisa a contribuição das causas de óbito sobre as mudanças na esperança de vida e na dispersão da idade à morte no Brasil e grandes regiões entre 2008 e 2018. Os resultados sugerem aumento dos diferenciais regionais na esperança de vida ao longo da década analisada. No entanto, as diferenças regionais na dispersão da idade à morte se mantiveram praticamente constantes. As mudanças na mortalidade por causa impactam de maneiras diferentes a dispersão da idade à morte em cada região: a redução da mortalidade por causas externas contribui substantivamente para diminuir a variação da idade à morte nas regiões Sul e Sudeste, enquanto a contribuição das mortes por afecções originadas no período perinatal foi substantiva apenas na região Nordeste. Por fim, reafirmamos a importância dos indicadores de dispersão da idade à morte para se ter uma visão mais ampla dos diferenciais regionais de mortalidade no Brasil.


Abstract Brazil is a country marked by substantial socioeconomic inequality among regions, which translates into regional differentials in mortality. For better monitoring these differentials, it is important to analyze not only population average mortality levels, but also the age at death variation. This article analyzes cause-of-death contributions to changes in life expectancy and age-at-death variation in Brazil and its regions between 2008 and 2018. Our results suggest an increase in regional inequalities in life expectancy over the decade. However, regional differences in age-at-death variation remained nearly constant. Changes in mortality by cause impact the age-at-death variation differently in each region: the reduction in mortality from external causes substantially contributed to decreasing the variation in age at death in the South and Southeast regions, whereas the contribution of deaths from conditions originating in the perinatal period was substantive only in the Northeast region. Finally, we reaffirm the importance of age-at-death dispersion indicators to have a broader view of Brazil's regional differentials in mortality.


Resumen Brasil es un país marcado por fuertes desigualdades socioeconómicas entre sus regiones, lo que traduce a su vez se en diferencias regionales en la mortalidad. Para un buen seguimiento de estos diferenciales es importante analizar no solo los niveles medios de mortalidad, sino también la variación de la edad de la muerte en la población. Este artículo analiza la contribución de los grupos de causas de defunción sobre los cambios en la esperanza de vida al nacer y la dispersión de la edad al morir en Brasil y las grandes regiones entre 2008 y 2018. Nuestros resultados sugieren un aumento de las diferencias regionales en la esperanza de vida a lo largo de la década. Sin embargo, las diferencias regionales en la dispersión de la edad al morir se mantuvieron prácticamente constantes. Los cambios en la mortalidad por causas repercuten de forma diferente en la dispersión de la edad al fallecer en cada región: la reducción de la mortalidad por causas externas contribuyó de forma sustantiva a disminuir la variación de la edad al morir en las regiones Sur y Sureste, mientras que la contribución de las muertes por afecciones originadas en el período perinatal fue sustantiva en la región Noreste. Por último, reafirmamos la importancia de los indicadores de dispersión de la edad al morir para tener una visión más general de los diferenciales regionales de mortalidad en Brasil.


Subject(s)
Humans , Child , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Mortality , Cause of Death , Health Transition , Respiratory Tract Diseases , Cardiovascular Diseases , Chronic Disease , Communicable Diseases , Endocrine System Diseases
12.
Gac. méd. boliv ; 46(2)2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534494

ABSTRACT

Objetivo: identificar desigualdades en salud asociadas a la mortalidad perinatal durante el Plan Decenal de Salud Pública 2012-2021 en los 42 municipios del Departamento de Cauca Colombia. Métodos: estudio ecológico que abordó el periodo 2012-2021 a partir de datos de fuentes secundarias procedentes del Departamento Administrativo Nacional de Estadística. La población de estudio fueron mujeres entre los 12 y 49 años residentes en Cauca. Se calcularon desigualdades por rangos y modelos de regresión de acuerdo con el Índice de Desigualdad de la Pendiente, el Índice de Desigualdad Relativa y el Índice de Concentración. Resultados: 42 municipios reportaron 3 110 muertes perinatales. La edad media de las mujeres afectadas fue de 25,3 años con predominio del grupo de 20 a 24 años. La región Pacifico reportó la mayor tasa de mortalidad. La pertenencia étnica, el analfabetismo y el Índice de Pobreza Multidimensional, se asociaron estadísticamente con la mortalidad. Se observó una desigualdad más pronunciada en la tasa de mortalidad perinatal en los municipios con condiciones socioeconómicas más desfavorables. Conclusiones: a pesar de la operacionalización del Plan Decenal de Salud Pública, la mortalidad perinatal en el Cauca continúa siendo un reto en el proceso salud/enfermedad. Existe disparidad en la mortalidad perinatal en relación con el nivel socioeconómico; aunque se ha observado disminución en la desigualdad en el transcurso de los años, aún persisten brechas significativas. Los hallazgos subrayan la necesidad de monitorear y dar cuenta de las desigualdades en salud al diseñar, implementar y evaluar las políticas públicas de prevención de la mortalidad perinatal.


Objective: to identify health inequalities associated with perinatal mortality during the Ten-Year Public Health Plan 2012-2021 in the 42 municipalities of the Department of Cauca, Colombia. Methods: ecological study that addressed the period 2012 - 2021 based on data from secondary sources from the National Administrative Department of Statistics. The study population was women between 12 and 49 years of age residing in Cauca. Rank inequalities and regression models were calculated according to the Slope Inequality Index, the Relative Inequality Index and the Concentration Index. Results: 42 municipalities reported 3 110 perinatal deaths. The mean age of the affected women was 25,3 years with a predominance of the 20-24 years age group. The Pacific region reported the highest mortality rate. Ethnicity, illiteracy and the Multidimensional Poverty Index were statistically associated with mortality. There was greater inequality in perinatal mortality in municipalities with worse socioeconomic status. Conclusions: despite the operationalization of the Ten-Year Public Health Plan, perinatal mortality in Cauca continues to be a challenge in the health/disease process. There is disparity in perinatal mortality in relation to socioeconomic level, and although a decrease in inequality has been observed over the years, significant gaps still persist. The findings underscore the need to monitor and account for health inequalities in the design, implementation and evaluation of public policies to prevent perinatal mortality.

13.
Cad. Bras. Ter. Ocup ; 31: e3421, 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1430062

ABSTRACT

Resumo A proposta central deste texto é apresentar reflexões balizadas pelo conceito de justiça social para a terapia ocupacional social a partir das demandas trans levantadas por meio de uma pesquisa que, com base na história oral e técnicas etnográficas, objetivou compreender como pessoas trans constroem e/ou mobilizam, ao longo de suas histórias de vida, estratégias de enfrentamento das condições de marginalização vivenciadas em seus cotidianos, configurando determinados modos de vida. Compreender essas histórias aciona um debate importante no campo da justiça social para a terapia ocupacional social que, para nós, dialoga com a ideia de justiça articulada por Nancy Fraser, baseada em uma concepção que mira à redistribuição econômica e ao reconhecimento simbólico. A aposta que fazemos quando utilizamos essa proposição nos parece potente, sobretudo por oferecer, na sua fundamentação, leituras acerca das desigualdades sociais e dos caminhos possíveis de afirmação de existência. Por isso, se a práxis da terapia ocupacional social propõe articular técnica e politicamente o campo social, é necessário o entendimento dos múltiplos modos de vida, sobretudo das contradições que envolvem essas realidades, dentro daquilo que diz da subjetividade, da história, da cultura, das relações políticas, entre outros elementos que desembocam no cotidiano das pessoas, para se pensar/fazer, junto, possibilidades e caminhos de/para se viver melhor, a partir das negociações sociais.


Abstract The main purpose of this text is to present reflections guided by the concept of social justice for social occupational therapy focusing on the demands of trans individuals brought up through research based on oral history and ethnographic techniques that aimed to understand how these people build and/or mobilize, throughout their life histories, strategies to face the conditions of marginalization experienced in their everyday lives, configuring certain ways of life. The understanding of these histories triggers an important debate in the field of social justice for social occupational therapy that, for us, dialogues with the idea of ​​justice developed by Nancy Fraser, based on a conception that aims at economic redistribution and symbolic recognition. We consider that this is a powerful proposition, mainly because its foundation offers readings about social inequalities and possible ways of affirming existence. Therefore, if the praxis of social occupational therapy proposes to combine the social field technically and politically, it is necessary to understand the multiple ways of life, especially the contradictions that involve these realities, including the subjectivity, history, culture, and political relationships, among other elements in the everyday lives of people, to think/do together possibilities and ways to live better, based on social negotiations.

14.
Saúde Soc ; 32(1): e220538pt, 2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1450427

ABSTRACT

Resumo Assentado na interlocução entre os campos da História e da Saúde Coletiva e provocado pela historicidade do tempo presente, este artigo propõe avanços epistêmicos na discussão sobre o término das epidemias. Para tanto, se vale de operação historiográfica em vasto corpo documental, para apontar os impactos decorrentes da Gripe Espanhola de 1918 em Botucatu, cidade do interior paulista, na perspectiva do aprofundamento das desigualdades presentes nesta localidade nas décadas subsequentes à epidemia. Conclui apontando que, para além dos efeitos imediatos provocados pelo fenômeno epidêmico, ao arrefecer na dimensão biológica, a epidemia de Gripe Espanhola seguiu seu curso, alterando condicionantes sociais e culturais, bem como incidindo sobre estruturas sócio-históricas e em nossa corporeidade, tornando-se acontecimento histórico de longa duração. Desta forma, pode-se depreender que a compreensão das forças históricas que operam nos avanços e recuos em Saúde Coletiva podem alavancar enfrentamentos concretos às iniquidades, junto à retomada de um projeto civilizatório de transformação social no país, assentado na democracia, na justiça social e na defesa radical da vida.


Abstract Based on the dialogue between the fields of History and Public Health and provoked by the historicity of the present time, this article proposes epistemic advances in the discussion about the end of epidemics. To that end, it uses a historiographical operation in a vast body of documents, to point out the impacts resulting from the Spanish Flu of 1918 in Botucatu, a city in the interior of São Paulo, from the perspective of the deepening of inequalities in this locality in the decades following the epidemic. It concludes by pointing out that, in addition to the immediate effects caused by the epidemic phenomenon, when the Spanish Flu epidemic cooled down in the biological dimension, it followed its course, altering social and cultural conditions and affecting socio-historical structures and our corporeality, becoming a long-term historical event. Thus, we can infer that understanding the historical forces that operate in the advances and setbacks in Public Health can leverage concrete confrontations with inequities, along with the resumption of a civilizing project of social transformation in the country, based on democracy, social justice, and the radical defense of life.


Subject(s)
Socioeconomic Factors , Public Health/history , Influenza Pandemic, 1918-1919
15.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e243766, 2023. graf
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1431119

ABSTRACT

A pandemia da covid-19 impôs transformações no cotidiano mundial, em âmbito micro e macroestrutural. Seu impacto psicológico desestabiliza e evidencia desigualdades e vulnerabilidades psicossociais brasileiras. Configura-se como um estudo de perspectiva crítica, com base na Psicologia Sócio-histórica, com o objetivo de mapear os posicionamentos da Psicologia, vindos de diferentes campos, diante das ações de saúde mental. Para tanto, utiliza-se o site do Conselho Federal de Psicologia para a análise de 62 documentos, que resultaram em dois eixos de produção crítica: 1) a relação da Psicologia com o Conselho Federal de Psicologia; e 2) da Psicologia com a sociedade. Revela-se o abismo social entre segmentos da sociedade brasileira; formas de exclusão da população carcerária; violência doméstica contra as mulheres e as crianças; dificuldades de acesso a estratégias sociais, na educação e na saúde, e de superação dos impasses acirrados com a infecção global pelo novo coronavírus. Conclui-se que a diversidade de públicos, temáticas, áreas de atuação e referenciais teóricos materializa um compromisso crítico e científico da Psicologia.(AU)


The COVID-19 pandemic imposed transformations in the world daily life, at the micro and macrostructural levels. Its psychological impact destabilizes and highlights Brazilian inequalities and psychosocial vulnerabilities. This is a critical perspective study, based in socio-historical Psychology, aiming to map the positions of Psychology, from different fields, in the face of mental health actions. To this end, the Federal Council of Psychology website is utilized to analyze 62 documents, which resulted in two axes of critical production: 1) the relation between Psychology and the Federal Council of Psychology; and 2) Psychology with society. They reveal the social gap between segments of Brazilian society; ways of excluding prison po7pulation; domestic violence against women and children; and difficulties in accessing social strategies, in education and health, and in overcoming impasses aggravated by the global infection by the new coronavirus. In conclusion, the diversity of public, themes, areas of professional performance, and theoretical references materialize Psychology's critical and scientific commitment.(AU)


La pandemia del COVID-19 provocó transformaciones globales en lo cotidiano a nivel micro y macroestructural. Su impacto psicológico desestabiliza y destaca las desigualdades y vulnerabilidades psicosociales en Brasil. Esta es una investigación en la perspectiva crítica, basada en la psicología sociohistórica, con el objetivo de mapear las posiciones de la Psicología, procedentes de diferentes campos, frente a las acciones de salud mental. Para este fin, se utiliza el sitio web del Consejo Federal de Psicología para el análisis de 62 documentos, lo que resultó en dos ejes de producción crítica: 1) la relación de la Psicología con el Consejo Federal de Psicología; y 2) de la Psicología con la sociedad. Se revelan la brecha social entre los segmentos de la sociedad brasileña; las formas de exclusión de la población carcelaria; la violencia doméstica contra las mujeres y los niños; y las dificultades para acceder a las estrategias sociales, en la educación y la salud, para superar los impasses agravados por la infección global por el nuevo coronavirus. Se concluye que la diversidad de públicos, temáticas, áreas de actividad y referentes teóricos materializa un compromiso crítico y científico de la Psicología.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Socioeconomic Factors , Pandemics , COVID-19 , Anxiety , Pain , Pneumonia, Viral , Poverty , Psychology , Public Policy , Quality of Life , Refugees , Research , Role , Safety , Sexual Behavior , Authoritarianism , Social Isolation , Social Problems , Sports , Torture , Population Characteristics , Food Relief , Ill-Housed Persons , Marriage , Poverty Areas , Child Abuse , Child Welfare , Quarantine , Public Health , Hunger , Codependency, Psychological , Coronavirus Infections , Combat Disorders , Congresses as Topic , Crime , Armed Conflicts , Relief, Assistance and Protection in Disasters , Access to Information , Judiciary , State , Dehumanization , Human Rights Abuses , Depression , Developing Countries , Air Pollution , Education , Elder Abuse , Emergencies , Professional Training , Information Technology , Emigrants and Immigrants , Social Marginalization , Help-Seeking Behavior , Physical Abuse , Social Segregation , Gender-Based Violence , Cultural Rights , Internet-Based Intervention , Psychological Distress , Gender Identity , Emotional Abuse , Social Cohesion , Social Vulnerability , Humanitarian Crisis , Family Support , Post-Acute COVID-19 Syndrome , Post-Infectious Disorders , Health Promotion , Human Rights , Jurisprudence , Malpractice
16.
Saúde Soc ; 32(1): e220497pt, 2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1450429

ABSTRACT

Resumo Este ensaio se propõe a analisar em que medida a pandemia de covid-19 e a abordagem a ela conferida afetam a dinâmica do tráfico de pessoas, da exploração sexual, dos abusos laborais, e o atendimento recebido pelas vítimas. O tráfico de pessoas é contextualizado em um cenário de fragilidade global, estabelecendo riscos adicionais relacionados à realidade migrante, à classe social, ao gênero e à idade, e adquirindo agravantes próprios em decorrência da covid-19, considerando-se a redução da investigação e da oferta de assistência aos afetados. As medidas de isolamento repercutem gravemente sobre tais indivíduos, na medida em que deixam de gerar lucros para seus algozes e permanecem em ambientes precários, em um cenário propício à exploração laboral e outras formas de violência. A exploração sexual passa a ser ainda mais clandestina, expondo a vítima a novas formas de pressão e à contaminação. A informação em saúde e a possibilidade de prevenção e tratamento é modesta ou inexistente para as pessoas traficadas, comumente apartadas das estratégias referentes à emergência sanitária, sem acesso aos protocolos de proteção, em meio à ausência de autonomia. Realça-se a necessidade de um modelo sociossanitário inclusivo, em constante observação às demandas relacionadas aos grupos marginalizados.


Abstract This essay aims to analyze to what extent the covid-19 pandemic and the approach given to it affect the dynamics of human trafficking, sexual exploitation, labor abuse, and the care received by victims. Human trafficking is contextualized in a scenario of global fragility, establishing additional risks related to the migrant reality, social class, gender and age, and acquiring its own aggravating factors as a result of covid-19, considering the reduction in investigating and offering assistance to those affected. Isolation measures have a serious impact on these individuals, as they fail to generate profits for their tormentors and remain in precarious environments, in a scenario conducive to labor exploitation and other forms of violence. Sexual exploitation becomes even more clandestine, exposing the victim to new forms of pressure and contamination. Health information and the possibility of prevention and treatment are modest or non-existent for trafficked people, who are commonly cut off from strategies related to health emergencies, without access to protection protocols, amid a lack of autonomy. The need for an inclusive socio-sanitary model, constantly observing the demands related to marginalized groups, is highlighted.


Subject(s)
Population Dynamics , Health Status Disparities , Enslavement , Enslaved Persons , COVID-19
17.
Cienc. Salud (St. Domingo) ; 7(3): [14], 2023. tab, map
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1525413

ABSTRACT

Esta investigación pretende cuantificar las diferencias en la razón de mortalidad materna en las provincias de la República Dominicana, considerando las distintas condiciones sociales a la que estas mujeres están expuestas. Se utilizó la información proveniente de registro de estadísticas vitales. Se calculó la asociación entre la razón de mortalidad materna y ciertos indicadores socioeconómicos seleccionados. Se calcularon las métricas de desigualdad tomando en cuenta los indicadores socioeconómicos que se hallaron significativamente asociados con la razón de mortalidad materna, resultando esta dos veces mayor en los territorios más desfavorecidos socialmente, comparados con los territorios que se encontraron en mejores condiciones sociales.


This research aims to quantify the differences in the ma-ternal mortality rate in the provinces of the Dominican Republic, considering the different social conditions to which these women are exposed. Information from the vital statistics registry was used. The association be-tween the maternal mortality rate and certain selected socioeconomic indicators was calculated. The inequality metrics were calculated considering the socioeconomic indicators that were found to be significantly associated with the maternal mortality rate, resulting in two times higher in the most socially disadvantaged territories, compared to the territories that were found in better social conditions.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Pregnancy , Maternal Mortality , Socioeconomic Factors , Dominican Republic , Ecological Studies
18.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(12): e00070223, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528204

ABSTRACT

Resumo: Os objetivos foram descrever a prevalência de procura por serviços de saúde entre adolescentes brasileiros e investigar sua associação com características contextuais do território. O estudo utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, realizada com 43.774 indivíduos de 10 a 19 anos. A informação do adolescente foi obtida por meio de um morador proxy de 18 anos ou mais que respondia por si e por todos os moradores da casa. A regressão de Poisson foi utilizada para avaliar a procura por serviços de saúde de acordo com região geopolítica, situação censitária e tipo de município. Também foi avaliada a interação da variável "plano de saúde" nessas associações. Do total, 11,7% (IC95%: 11,1; 12,3) dos adolescentes procuraram serviços de saúde nas duas semanas anteriores à pesquisa. Maiores prevalências de procura foram observadas nas regiões Sudeste (RP = 1,32; IC95%: 1,15; 1,52) e Sul (RP = 1,31; IC95%: 1,13; 1,52) em comparação à Região Norte do país. O acesso a plano de saúde aumentou a busca pelos serviços por adolescentes residentes nas áreas rurais e nas capitais e municípios das Regiões Metropolitanas e/ou Regiões Integradas de Desenvolvimento. O estudo evidenciou baixa prevalência de procura por serviços de saúde entre adolescentes e desigualdades contextuais para a região geopolítica. Ter plano de saúde foi um marcador importante para entender as disparidades na situação censitária e no tipo de município.


Abstract: This study aimed to describe the prevalence of demand for health services among Brazilian adolescents and to investigate its association with contextual characteristics of the territory. Study with data from the Brazilian National Health Survey, conducted in 2019, including 43,774 individuals aged from 10 to 19 years. Adolescent's information was obtained through a proxy resident of 18 years or more who answered for all the residents of the household. Poisson regression was used to assess the demand for health services according to geopolitical region, economic status, and type of municipality. The interaction of the health insurance was also evaluated in these associations. Of the total, 11.7% (95%CI: 11.1; 12.3) of the adolescents sought health services in the two weeks prior to the survey. Greater figures of demand were observed in the Southeast (PR = 1.32; 95%CI: 1.15; 1.52) and South regions (PR = 1.31; 95%CI: 1.13; 1.52) compared to the Northern Region of Brazil. Having a health insurance increased the demand for services by adolescents living in rural areas and in capitals and the municipalities of the Metropolitan Areas and/or Integrated Development Regions. The study showed a low prevalence of demand for health services among adolescents and contextual inequalities for the geopolitical region. Having a health insurance was an important marker to understand the disparities in the economic status and in the type of municipality.


Resumen: El objetivo de este estudio fue estimar la prevalencia de la demanda de servicios de salud entre los adolescentes brasileños e investigar su asociación con las características contextuales del territorio. Estudio con datos de la Encuesta Nacional de Salud, realizada en 2019 con 43.774 individuos de entre 10 y 19 años de edad. La información del adolescente se obtuvo de un residente proxy de 18 años o más que era responsable de sí mismo y de todos los residentes de la casa. La regresión de Poisson se utilizó para evaluar la demanda de servicios de salud según la región geopolítica, la situación en el censo y el tipo de municipio. También se evaluó la interacción de la variable seguro médico en estas asociaciones. Del total, el 11,7% (IC95%: 11,1; 12,3) de los adolescentes buscaron servicios de salud en las dos semanas previas a la encuesta. Se observó mayor prevalencia de demanda en las regiones Sudeste (RP = 1,32; IC95%: 1,15; 1,52) y Sur (RP = 1,31; IC95%: 1,13; 1,52) en comparación con el Norte del país. Tener un seguro médico incrementó la búsqueda de servicios por parte de los adolescentes que viven en áreas rurales y en las capitales y municipios de de las Regiones Metropolitanas y/o Regiones de Desarrollo Integrado. El estudio apuntó a una baja prevalencia de demanda de servicios de salud entre los adolescentes y desigualdades contextuales según la región geopolítica. Tener un seguro médico fue un marcador importante para comprender las disparidades según la situación del censo y el tipo de municipio.

19.
Salud colect ; 19: e4583, 2023.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1530377

ABSTRACT

RESUMEN Sobre la base del carácter espacial de los seres humanos y de la producción social de espacios y lugares, y considerando que la crisis sociosanitaria asociada al covid-19 derivó en cambios en y de los espacios, y en restricciones y mayores regulaciones de los usos espaciales y de las interacciones sociales, este artículo propone una reflexión teórica que aborda las restricciones pandémicas y la relación de las personas con el espacio público en el caso de Colombia. Tal reflexión es desarrollada en torno a cuatro vías de análisis: las transformaciones de la espacialidad pública en tanto materialidad; los usos normativos del espacio público como forma de vigilancia y control de los cuerpos; la reducción del mundo a escalas proximales del lugar y las consecuentes transformaciones en las relacionalidades con y en el espacio público; y, las contradicciones e inequidades del espacio público, expresadas en la distribución desigual de las formas espaciales de vivir la pandemia. Estos aspectos nos llevan a considerar la relevancia de rescatar el sentido vivencial de los espacios públicos, a partir del análisis de nuevas relacionalidades y redes sociales que allí tienen lugar..


ABSTRACT Based on the spatial aspect of human beings and the social production of spaces and places, and considering that the social and health crisis associated with COVID-19 led to changes in spaces as well as restrictions and greater regulations regarding their use and social interactions, this article develops a theoretical discussion on the relationship between people and public space in the context of Colombia. This reflection is developed around four themes: the transformations of public spatiality as materiality; the normative uses of public space as a way of surveillance and control of society; the lessening of the world to proximal spatial scales and the consequent transformations in the relationalities with and in public spaces; and the contradictions and inequities of public space, expressed in the unequal distribution of spatial forms of living the pandemic. These aspects lead us to consider the relevance of highlighting the experiential sense of public spaces, from the analysis of new relationalities and social networks that take place there.

20.
Serv. soc. soc ; 146(3): e, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1530482

ABSTRACT

Resumo: Este estudo analisa a distribuição geográfica das respostas sociais dirigidas à população idosa em Portugal continental, e compara os padrões espaciais dos equipamentos dos sectores público, solidário e lucrativo. Os resultados mostram uma distribuição heterogénea e uma tendência para a concentração espacial das estruturas do sector privado em áreas mais urbanizadas. Conclui-se que a crescente liberalização do sector constitui um risco para a equidade territorial dos cuidados sociais.


Abstract: This study analyses the geographical distribution of social care for older adults in mainland Portugal, and compares the spatial patterns of public, non-profit and profit institutions. The results show a heterogeneous distribution and a tendency towards spatial concentration of private sector structures in more urbanised areas. We conclude that the increasing liberalisation of the sector constitutes a risk to the territorial equity of social care provision.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL